Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Sistemas inteligentes de transporteServiços Uma visão sobre a inovação e a tecnologia do futuro 19/06/2014 Imprimir Partilhar No dia 12 de Junho, a GMV organizou em Madrid a conferência “Uma visão do futuro” que constituiu uma oportunidade única para analisar com destacados conferencistas internacionais de primeira classe, a transformação que a inovação e a tecnologia vão produzir em alguns sectores-chave, assim como a influência que vão ter no futuro. Com a participação de Michio Kaku, Daniel Sieberg, Bas Lansdorp e Julio Mayol, GMV mostrou como as novas tecnologias vão ter impacto nas nossas vidas ao longo dos próximos 20 anos.A Presidente da GMV, Mónica Martínez Walter, inaugurou a Jornada destacando a relevância que tem a inovação no presente e no futuro das empresas. Seguidamente interveio Carmen Vela, Secretária de Estado da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, do Ministério da Economia e Competitividade da Espanha, que destacou a forte posição que a GMV tem no panorama tecnológico espanhol pela sua contínua aposta na inovação. “As empresas devem envolver-se muito mais no I+D+i que é o caminho para a competitividade e para a utilidade”, comentou. Em seguida, o reconhecido físico norte-americano Michio Kaku, deu uma conferência magistral na qual sublinhou que a época cibernética que virá é a do capital intelectual. “Estamos a passar de um capitalismo de bens para um capitalismo intelectual, o capitalismo perfeito. O consumidor terá ao seu alcance todas as informações sobre os melhores produtos do mercado, o que aumentará a competitividade entre as empresas, as quais terão de esforçar-se por oferecer a melhor opção a um preço competitivo. Inclusivamente será possível a personalização em massa dos produtos de consumo”.Outro conceito em que Kaku insistiu durante a sua palestra foi o de que não se deve lutar contra as diversas vagas de inovação pelas quais necessariamente atravessa a humanidade. “Encontramo-nos na quarta dessas vagas e a biotecnologia, a inteligência artificial, a nanotecnologia ou a ciência molecular são as suas grandes protagonistas. O fio condutor que as une todas são as Telecomunicações.” Relativamente aos computadores, o Físico assegurou que vão desaparecer tal como os conhecemos actualmente. Toda a computação que já reside na nuvem, dará lugar à irreversível digitalização do capitalismo. “Os computadores estarão nas paredes, no chão ou mesmo debaixo da nossa pele. Pagaremos as coisas com o telemóvel, com o relógio ou apenas pestanejando”. De acordo com Kaku, a segunda vaga de inovação terá lugar no campo da Medicina. “A nanomedicina poderá localizar e matar células cancerígenas e inclusivamente identificar a aparição de tumores dez anos antes da sua formação. Actualmente está a trabalhar-se no cultivo de órgãos humanos”. Depois da intervenção de Michio Kaku, o comunicador científico Eduard Punset abriu o debate com o resto dos participantes. Daniel Sieberg, Director Sénior de Marketing da Google, reflectiu sobre a necessidade de recuperar o equilíbrio da vida num mundo tão tecnológico. “Devemos tomar consciência de nós mesmos, uma vez que a tecnologia está a converter-se em algo invisível no nosso dia-a-dia. Por isso devemos aprender a geri-la, prestando a devida atenção às pessoas que se relacionam connosco.” Esta realizada já está a ser capitalizada por algumas empresas como a Google, mediante o desenvolvimento de tecnologias que ajudam a humanidade, destacando "que nos negócios nenhuma comunicação por email poderá substituir um bom aperto de mãos e uma conversação cara-a-cara.”Por sua vez, Bas Lansdorp, CEO de Mars One (projecto privado que pretende estabelecer uma colónia humana permanente em Marte), conseguiu animar a audiência com esse ambicioso projecto. “O assentamento previsto para 2024 será o momento mais decisivo da história da humanidade, quando o ser humano tiver começado a colonização de outro planeta”, assegurou. De acordo com a máxima de Lansdorp, “não há obstáculo que não possamos superar”. Mars One contará com fornecedores aerospaciais consolidados para desenvolver e fabricar todos os componentes necessários às missões. O último a intervir no debate foi o Doutor Júlio Mayol, Director da Unidade de Inovação do Hospital Clínica de São Carlos de Madrid e professor em universidades da Espanha e dos EUA. “A única maneira de criar o futuro consiste em falar com ele”, sublinhou. De acordo com Mayol, a medicina do futuro compõe-se de três elementos perturbadores: um novo modelo de negócio, a inovação tecnológica e a mudança nas pessoas. “O sistema de saúde não dá protagonismo ao indivíduo. No futuro, o objectivo consiste em fazer com que os pacientes percebam a qualidade da sua saúde. Para dar valor à saúde, é assim necessário fazer uma mudança para um modelo que nos leve à medicina populacional transparente. Graças à nanotecnologia e à digitalização conseguiremos diagnósticos não invasivos”. Finalmente, Mónica Martínez Walter encerrou o acto recordando o objectivo final da conferência: dar uma visão a longo prazo capaz de inspirar os principais representantes do sector e sensibilizar a sociedade sobre a importância de investir hoje na investigação e no desenvolvimento das tecnologias que dirigirão o futuro. O evento pôde ser seguido através da #GMVision Imprimir Partilhar Related Sistemas inteligentes de transporte A GMV assina o seu primeiro contrato de transporte na Colômbia para gerir os elétricos do Metro de la 80 de Medellín Sistemas inteligentes de transporte GMV em destaque no XXV Congresso ITS Espanha Sistemas inteligentes de transporte V Edição do Fórum ANFAC 20 Fev