FirEUrisk

O FIREURISK tem como objetivo melhorar a gestão do risco de incêndios florestais na Europa, através do desenvolvimento de uma estratégia integrada baseada em evidência científica. Esta estratégia inclui novas ferramentas para avaliar o perigo e a vulnerabilidade de comunidades e áreas naturais, focando-se na redução do risco e na adaptação para um futuro mais resiliente. O FIREURISK testa as suas abordagens de gestão do risco de incêndios florestais em cinco regiões designadas como áreas-piloto, bem como em todo o território europeu. Estas zonas abrangem uma ampla diversidade de condições de risco de incêndios florestais, e permitem abordar todas as fases do problema: prevenção, preparação, resposta e recuperação. Em cada área-piloto, e a nivel europeu, será realizado um evento demonstração para evidenciar a escalabilidade e eficácia das estratégias desenvolvidas, interagindo diretamente com os utilizadores finais das soluções FirEUrisk, recolhendo os seus contributos.

A estratégia do projeto assenta num processo em três etapas:

• Avaliação: identificação da localização, intensidade, frequência e probabilidade de ocorrência de incêndios, bem como da exposição e vulnerabilidade de pessoas, bens, ecossistemas e ambiente.
• Redução: estudo dos fatores humanos que influenciam os incêndios, revisão das estratégias de gestão do território e desenvolvimento de ferramentas para prever o comportamento e propagação de incêndios extremos.
• Adaptação: análise dos efeitos das alterações climáticas, demográficas, e dos usos do solo nas condições de risco de incêndio, com o objetivo de melhorar a prevenção e preparação, sobretudo nas regiões que enfrentarão maior risco no futuro.
   

A GMV coordena a demonstração de produtos desenvolvidos a nível local e regional, em toda a Europa, e o seu trabalho técnico centra-se em: 1/ Desenvolver produtos de valor acrescentado, com base em dados satélite, que contribuam para a redução do risco de incêndios em função das condições das florestas e da vulnerabilidade dos ecossistemas com  danos bióticos; 2/ Elaborar relatórios sobre atividades de integração multinível, incluindo os efeitos em cascata dos incêndios florestais e suas interações com outros riscos.