GMV contribui para o começo dos serviços iniciais do Sistema Galileo
O sistema europeu de Navegação por Satélite Galileo começou as suas operações e os seus satélites já estão no espaço a enviar informações de posicionamento, navegação e determinação da hora a utilizadores de todo o mundo.
No dia 15 de Dezembro, a Comissão Europeia, proprietária do sistema, anunciou formalmente o começo dos serviços iniciais de Galileo, o que constitui mais um passo para a sua operacionalidade total em 2020, data em que se espera que Galileo alcance a sua plena capacidade operativa. Até lá serão lançados novos satélites que irão ampliando a capacidade da constelação, melhorando o rendimento e a disponibilidade do sistema em todo o planeta.
A GMV está consciente de que embora haja ainda coisas por fazer, esta declaração oficial é um momento de grande importância para o programa e está orgulhosa de ter contribuído para este marco.
Além de fornecer vários elementos-chave do segmento terrestre do sistema Galileo, a GMV é actualmente a principal contratada para a prestação dos serviços de geodesia e sincronização precisa de tempo (TGVF) de que o sistema Galileo necessita para o seu desenvolvimento. Também co-lidera o Centro Europeu de Serviços de Navegação por Satélite (GSC) e lidera o desenvolvimento do Centro de Referência de Galileo (GRC), o desenvolvimento do demonstrador do Serviço Comercial (CS) de Galileo, assim como a concepção e desenvolvimento da infra-estrutura do canal de retorno (Return Link Sevice Provider –RLSP) do Serviço de Busca e Resgate (Search and Rescue Service- SAR) do programa.
Por outro lado, baseando-se na sua longa trajectória na área da navegação, a GMV apostou também no desenvolvimento de aplicações do utilizador para explorar a valiosa infra-estrutura que está a ajudar a construir. Como resultado disso, surgiram ao longo dos anos numerosos produtos GNSS, inicialmente desenvolvidos para os sistemas tradicionais (GPS e GLONASS) que foram evoluindo para se adaptarem a Galileo.
A Declaração de Serviços Iniciais de Galileo implica que os satélites e a infra-estrutura terrestre de Galileo estejam prontos do ponto de vista operativo. Estes sinais serão muito precisos mas não estarão disponíveis a todo o momento. Por isso, na fase inicial, os primeiros sinais de Galileo serão utilizados em combinação com outros sistemas de navegação por satélite, tais como GPS, para oferecer serviços de ajuda em operações de emergência, uma navegação mais exacta para os cidadãos, uma melhor sincronização temporal das informações críticas ou serviços seguros para os poderes públicos em áreas de protecção civil, ajuda humanitária ou situações de crise.
Espera-se que a infra-estrutura de Galileo contribua de maneira decisiva no mercado de aplicações e serviços de navegação por satélite que a Agência do GNSS Europeu (GSA) estima que em 2025 alcance os 135.000 milhões de euros.