Por meio da tecnologia Big Data podem misturar-se peras com maçãs

GMV has taken part in the 25th National Conference on Healthcare and Innovation organized by the Spanish Healthcare IT Society (SEIS)

A GMV participou nas XXV Jornadas Nacionais de Inovação e Saúde, organizadas pela Sociedade de Informática da Saúde (SEIS). Inmaculada Pérez Garro, Diretora de Saúde da GMV, participou na mesa de debate subordinada ao tema “Tratando cada cancro com o melhor”, juntamente com Julio Mayol, Professor Titular de Cirurgia da Universidade Complutense de Madrid e Diretor Médico do Hospital Clínico San Carlos, com Rafael Solana, Secretário-Geral de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Saúde (do Conselho de Saúde da Assembleia de Andaluzia) e com Josep Pomar, Gerente do Hospital Universitário Son Espases.

O objetivo desta edição consistiu em identificar a contribuição das atuais tecnologias da informação e conhecimento para combater o cancro com precisão (máxima eficácia, eficiência e efetividade), tanto na prevenção como na escolha do itinerário diagnóstico e de tratamento de cada cancro.

Inmaculada Pérez Garro apresentou as capacidades que o Big Data oferece no diagnóstico e tratamento personalizado: O Big Data “envolve tecnologias específicas para o tratamento de imagens, ontologias para etiquetar dados e criar conceitos, armazenamento e infra-estruturas específicas, algoritmos para criar padrões, motores de regras para criar séries, visualizações estatísticas e, naturalmente, o seguimento e a segurança que requer a gestão destas informações”.

Também explicou como, no momento de anonimizar os grandes volumes de dados, estas tecnologias permitem em tempo aceitável “esmiuçar os registos de informação em eventos mais atómicos, dinâmicos e com maior capacidade de relação.” Com o Big Data “podemos procurar e criar novos indicadores multidisciplinares, mensuráveis e comparáveis”, sublinhou.

Com uma metáfora muito gráfica, a dirigente mostrou como a tecnologia Big Data não põe restrições no momento de integrar informações de campos diversos:  “agora sim, com o Big Data podem misturar-se peras com maçãs”. Por isso, “é possível analisar conjuntamente dados demográficos de sobrevivência, histológicos, fenotípicos, genéticos, etc. e encontrar neles padrões específicos de subtipos tumorais concretos”.

A sua palestra intitulada “Evidência e Privacidade em Saúde” terminou com uma revisão dos projetos de saúde desenvolvidos pela GMV com tecnologias Big Data como Harmony o HEXIN ou MOPEAD.

Atelier do Plano Nacional de Resistência aos Antibióticos

A falta de adesão aos tratamentos causa mais de 25 000 mortes anuais na União Europeia. Por esse motivo, um dos ateliers das Jornadas centrou-se nesta problemática, sob a liderança do Doutor Jaime Lora Tamayo, do Serviço de Medicina Interna do Hospital Universitário 12 de outubro.

A GMV participou no evento destacando o papel da tecnologia para enfrentar este problema. Considerando que, de acordo com um inquérito nacional realizado em 2011, a nível hospitalar, apenas 40% dos hospitais inquiridos realizam atividades de monitorização do uso de antibióticos, plataformas de medicina não presencial como a desenvolvida pela GMV, antari, podem ter um papel relevante para reverter esta situação.

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