Até onde irão evoluir os cuidados de saúde?

Carlos Royo, Strategy Manager of GMV’s Secure e-Solutions sector, takes part in the healthcare debate on Health Day

No Dia da Saúde, a GMV participou numa mesa de debate em que se tratou da medicina do futuro. Carlos Royo, Diretor de Estratégia de Secure e-Solutions da GMV, partilhou as suas opiniões com María Martín Díez de Baldeón, conselheira de saúde em La Rioja, com Luís María de Palacio, Secretário-Geral de FEFE, com Juan Abarca, Presidente da HM Hospitales, com Javier Urzay, subdiretor geral de Farma Indústria e com José Manuel Baltar, conselheiro de saúde nas Canárias.

Conforme expressou o dirigente da GMV, “encontramo-nos na pré-história do que está por vir em serviços de saúde”. Se perguntarmos qual será a situação num futuro não muito distante, “a Inteligência Artificial, os wearables e o Big Data vão mudar a forma de diagnosticar, de reunir os pacientes nos testes clínicos, de gerir um hospital...”. A longo prazo, “o hospital do futuro será a cama do paciente em sua casa”. Perante esta afirmação, os gestores dos hospitais presentes na tertúlia não puseram objeções, chegando-se a afirmar nessa mesma linha disruptiva que poderá então vislumbrar-se um cenário em que “haverá médicos engenheiros ou doentes físicos”.

As pessoas reunidas concordaram em que o papel das máquinas será cada vez maior nos cuidados de saúde, realizando tarefas que atualmente pertencem aos médicos a quem caberá assumir as funções de maior valor acrescentado: “seremos os especialistas, com excelente formação técnica e perfeito domínio das tecnologias, os responsáveis por ganhar a confiança do paciente e que seja este o principal pilar da relação”“O médico trará sempre o valor acrescentado, o conhecimento e a confiança”, afirmou Royo.

Haverá uma mudança de modelo em que a relação paternalista médico-paciente derivará para outra em que este último assume um papel mais ativo no cuidado da sua própria saúde. A evolução do paciente, do estado agudo para crónico, será acompanhada no próprio domicílio através de medicina não presencial, com ferramentas como antari ou por instituições dedicadas à promoção da saúde e à prevenção. Estes foram alguns dos temas debatidos no programa.

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