Estar na vanguarda da tecnologia é cada vez mais importante para a sobrevivência das empresas. As grandes tendências tecnológicas estão a dar forma e a remodelar a maneira de se fazerem negócios, desempenhando um papel crucial no seu desenvolvimento e sucesso. Neste contexto, a IT Digital Media Group reuniu peritos de empresas tecnológicas para verificar quais são essas grandes tendências para 2020, como podemos aplicá-las aos nossos negócios e que desafios nos apresentam.

Entre essas tecnologias mais disruptivas que vão tornar as empresas mais produtivas, Ángel Gavín, Business Partner da GMV, destacou a Inteligência Artificial e os modelos de negócio Everything-as-a-Service. Também considera fundamental sensibilizar as empresas e formar os empregados em Cibersegurança a fim de os preparar para a possibilidade de ameaças e para serem capazes de recuperar de um eventual incidente.

Não haverá futuro sem Inteligência Artificial. A implementação da Inteligência Artificial e a automatização são já transversais a qualquer organização empresarial com o objectivo de optimizar a eficiência do seu funcionamento, armazenamento e serviços com o cliente. Por exemplo, através de soluções de RPA (Robotic Process Automation) ou chatbots, que libertam os profissionais de tarefas entediantes e repetitivas, representando um aumento da eficiência operativa e dando resposta rápida e personalizada perante necessidades específicas de cada cliente. Embora a aplicação da Inteligência Artificial e da Machine Learning represente grandes vantagens para tendências como a hiperautomatização ou para os objectos autónomos, também gera novos desafios em matéria de Cibersegurança. Neste sentido, as empresas deverão em 2020 centrar-se especialimente em proteger os sistemas impulsionados pela Inteligência Artificial e aproveitar o seu potencial para melhorar a segurança e antecipar possíveis ciberataques.

O crescimento da IoT e os dispositivos conectados serão também essenciais para o negócio, sendo a gestão dos dados um aspecto a ter em conta para conhecer a origem dos dados, a sua qualidade e localização. Num mundo com consumidores cada vez mais conscientes da privacidade e da protecção de dados, a transparência e rastreio apresentam-se como elementos fundamentais a ter em conta pelas empresas, assim como a parte legal e ética dos dados, para que seja legal e não tenha distorções discriminatórias.