Início Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Blog Voos espaciais tripulados Vende-se bilhete para o espaço 15/02/2023 Imprimir Partilhar Gosta de viajar? Gosta de incorporar experiências nas suas viagens? Se a resposta é sim, com certeza já pensou naquilo a que chamam “turismo espacial”. Terá lido, investigado na Internet ou visto vídeos no YouTube e a sua imaginação ter-lhe-á levado além da estratosfera numa cápsula da Space-X ou Virgin-Galactic, enquanto partilhava a sua primeira selfie na falta de gravidade com o fundo negro do espaço, até que... Se apercebe do preço proibitivo de um desses bilhetes apenas para turistas milionários. Não desespere! Na GMV, estamos a trabalhar nisso. Um dos novos departamentos da GMV trabalha há meses com a HALOSPACE, uma empresa espanhola de turismo espacial que propõe uma experiência mais acessível de voo estratosférico em balão a uma altura de entre 30 e 40 km sobre o nível do mar e cerca de 6 horas de duração para turistas aventureiros como você. Como sócios de primeiro nível do consórcio industrial da HALOSPACE, na GMV, contribuímos com os centros de controlo em terra que integram os sistemas de planificação de voo, comunicações e monitorização de todos os elementos embarcados, assim como do seu funcionamento. Tal como planeado pelos nossos sistemas, descolará numa cápsula pressurizada de 5x3 metros com os seus oito companheiros astronautas e um piloto (que não poderia faltar). Um balão de hélio, ou hidrogénio verde no futuro, permitir-lhe-á ascender lentamente durante um par de horas até alcançar a altura máxima planificada onde poderá desfrutar do halo azul da atmosfera e da curvatura da terra sobre o fundo negro do espaço. Aqui, poderá tirar as melhores selfies e também partilhá-las nas redes através das nossas soluções de comunicações. A suave descida à Terra começa depois de tempo de cruzeiro suficiente para poder alcançar um dos locais previstos de aterragem calculados pelos nossos algoritmos de previsão de trajetórias. Estas previsões são feitas com base em modelos físicos da atmosfera e nos seus efeitos sobre o nosso balão (BFPS ou Balloon Flight Path Simulator), usando dados do sistema de receção, processamento e armazenamento de telemetria (MCS ou Mission Control System). Para sua segurança, durante todo o voo, o nosso MCS permite controlar a partir da terra, e também na cabine, todos os parâmetros monitorizados (por exemplo: pressões, temperaturas, tensões, altitudes, etc.). Também é possível localizar o conjunto de voo em tempo real, através da sua posição e altura por GPS, que permitem, por sua vez, atualizar as previsões do algoritmo em tempo real durante o voo. Quando alcançar os 8 km de altura, basta sentar-se e apertar o cinto; é a altura das sensações fortes. Chegou o momento de se separar do balão. Primeiro vai sentir uns segundos de queda livre e depois o abalo da abertura do parafoil. Tudo controlado, mas é necessário separar o balão da cápsula para ativar o parafoil que permite ao piloto navegar e dirigir a cápsula para um dos locais seguros de aterragem pré-calculados pelo nosso software. Que tal a experiência? Parece-lhe impossível? Pois está cada vez mais perto, caro amigo turista espacial. Trabalhamos de perto com a HALOSPACE e com os outros membros principais do consórcio CT Ingenieros e Aciturri Aeronáutica, já na segunda fase do projeto. Durante a primeira, os esforços centraram-se na definição do conceito de negócio e de missão. Concebemos os sistemas que no futuro suportarão a planificação de missões, abrangendo todas as atividades operacionais para a gestão dos passageiros e equipamentos em terra; sistemas de análise pós-voo, simuladores para o treino de pilotos, etc. Pensamos em grande e propomos lançar todos estes sistemas numa nuvem que permita à HALOSPACE aceder e monitorizar qualquer cápsula no ar e qualquer atividade em terra que esteja a ser desenvolvida em paralelo nos seus diferentes estratoportos por todo o mundo. O truque está em criar estes “autocarros do espaço” e as infraestruturas que permitam transportar centenas de passageiros por ano e assim conseguir que o turismo espacial se torne mais acessível para quem não é milionário. OK, faz sentido! Então, para quando? Já completámos o primeiro voo com grande êxito e repercussão mediática. No passado dia 7 de dezembro, a HALOSPACE, em conjunto com o Tata Institute of Fundamental Research (TIFR) e com o nosso suporte operacional, conseguiu transportar a primeira cápsula protótipo a mais de 37 km de altura num voo de uma duração aproximada de 4 h. Este descolou em Hyderabad (Índia) e aterrou, tal como calculado pelos nossos algoritmos, a 32 km de distância a noroeste, num descampado nos arredores de Mogiligundla. Uma grande experiência! Durante esse período, estivemos a receber, processar e apresentar aos membros da equipa a telemetria dos instrumentos embarcados enquanto se confirmavam as nossas previsões sobre a trajetória. Assim, se tiver 150 000 USD (ou menos), ponha-os de lado porque em breve poderá comprar o seu bilhete. Se ainda não os tiver, venha trabalhar connosco, porque já estamos a preparar os próximos voos para que, num dia não muito longínquo, possamos certificar todo o sistema. Álvaro Ortiz – Program Manager da GMV HALOSPACE Imprimir Partilhar Comentários O seu nome Assunto Comente Sobre os formatos de texto HTML Restrito Etiquetas de HTML permitidas: <a href hreflang target> <em> <strong> <cite> <blockquote cite> <code> <ul type> <ol start type> <li> <dl> <dt> <dd> <h2 id> <h3 id> <h4 id> <h5 id> <h6 id> As linhas e os parágrafos quebram automaticamente. Endereços de páginas Web e de e-mail transformam-se automaticamente em ligações.