Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Espaço A GMV conquistou um contrato com a ESA para o estudo do ambiente orbital de uma missão espacial 07/05/2025 Imprimir Partilhar A prevenção operacional de colisões é realizada para um intervalo temporal que pode estender-se até um máximo de duas semanas. Como resultado, alterações significativas no número de aproximações próximas fora deste horizonte podem surpreender os operadores e provocar um aumento repentino da carga de trabalho necessária para preparar estratégias de mitigação de colisões e/ou para coordenar com o operador dos outros objetos em órbita, caso estes se encontrem operacionais.Paralelamente, o aumento do tráfego em órbitas LEO — impulsionado pelo aparecimento de grandes constelações e pelo lançamento de pequenos satélites —, aliado à ocorrência contínua de fragmentações (deliberadas ou não), exige dos operadores um conhecimento cada vez mais rápido e detalhado da sua vizinhança orbital. Isto inclui desde a capacidade de avaliar de imediato o impacto de uma nova fragmentação detetada até à previsão do aumento das conjunções devido a alterações nos padrões de manobra de satélites próximos. Neste contexto, torna-se fundamental melhorar a monitorização e a avaliação do risco de colisões a curto e médio prazo.Foi neste enquadramento que a GMV, em cooperação com o Politecnico di Milano, obteve um contrato com a Agência Espacial Europeia (ESA) para desenvolver os modelos matemáticos e uma aplicação operacional destinados a monitorizar e prever a frequência e as variações súbitas dos riscos de colisão de uma missão espacial, num horizonte temporal que abrange desde algumas semanas até vários meses. Este trabalho terá em conta fatores como a evolução das nuvens de detritos, os padrões de vida útil dos satélites ativos, as previsões de tráfego espacial e métricas de inferência.A fase de desenvolvimento do projeto terá uma duração de 16 meses, seguida de um período de garantia de mais 6 meses. A GMV será responsável por toda a gestão da atividade, pelo desenvolvimento da ferramenta operacional, pela recolha de dados históricos para alimentar os modelos e pela sua validação, para além de disponibilizar apoio especializado em atividades operacionais de prevenção de colisões. Por sua vez, o Politecnico di Milano desenvolverá os modelos matemáticos a aplicar na ferramenta operacional.Este contrato representa um marco importante para a GMV, por se tratar do primeiro contrato adjudicado pela ESA em França com a empresa como contratante principal, reforçando a sua posição no domínio do Space Surveillance and Tracking (SST) e permitindo-lhe continuar a desenvolver tecnologia para garantir a sustentabilidade das operações espaciais. Imprimir Partilhar Related Espaço A GMV reforça o seu compromisso com o COVE e o Comando do Espaço espanhol no exercício internacional Global Sentinel 2025 Espaço A GMV vai reforçar as capacidades de prevenção de colisões com um novo projeto financiado pela ESA Espaço A evolução da GMV é essencial para o novo serviço de autenticação do Galileo