Equipa portuguesa da multinacional GMV avalia impacto do terramoto na Turquia através do espaço

No contexto de gestão de emergências, a GMV em Portugal está a fazer a avaliação do impacto do terramoto que abalou a Turquia e a Síria na madrugada de 6 de fevereiro. É já considerado o sismo mais mortal nos últimos 10 anos, com um balanço de 33.000 mortos até agora.

A equipa em Portugal do grupo tecnológico multinacional GMV está a usar imagens óticas com a mais elevada resolução, com o objetivo de informar o Centro de Coordenação e Resposta de Emergências (ERCC - Emergency response coordination center), da Proteção Civil Europeia, sobre a situação da população e infraestruturas em diversas cidades impactadas (Gaziantep, İslahiye, Düziçi e Bahçe).

A GMV avalia o impacto sobre a população e infraestruturas de um dos maiores sismos dos últimos 10 anos, recolhendo toda a informação com base nas imagens de alta resolução que chegam através dos satélites. Estas mostram o desafio que as equipas de resgate enfrentam e destacam a destruição generalizada em cidades e aldeias em toda a região. Áreas residenciais completamente danificadas, tendas temporárias montadas em campos de futebol e congestionamento intenso nas estradas, muitas das quais fechadas, são exemplo do que podemos efetivamente ver.

Toda esta ação é desenvolvida no enquadramento do programa Copernicus que mantém operacionais satélites e serviços de observação da terra para apoiar na gestão e tomada de decisões em diferentes áreas temáticas, nomeadamente na área de gestão de emergências. “A GMV faz parte da equipa que está 24/7 em alerta para responder a crises como a que nos deparamos agora e informar as equipas de busca e salvamento, bem como decisores e outros intervenientes, sobre a situação no terreno”, destaca António Araújo, Responsável pela Divisão de Observação da Terra, Portugal.

De um ponto de vista mais abrangente, o programa Copernicus quer alcançar um sistema autónomo de observação da terra através de uma rede de satélites, uma rede de estações de medição em terra e meios aerotransportados, assim como a geração de serviços de informação. O objetivo é observar o planeta de todos os pontos de vista possíveis para entender melhor as alterações da terra e como estas influenciam as nossas vidas.

A GMV é uma das fornecedoras principais da infraestrutura do programa Copernicus. Gere a integridade e seguimento da arquitetura da base de dados, a análise dos dados que as cadeias de serviços necessitam, assim como a valorização das tecnologias mais adequadas para manter todo o programa operacional.

 

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